5 Exercícios para a Mamãe e o Bebê Fazerem em Casa
Voltar à rotina depois do parto pode não ser uma tarefa tão simples, já que os cuidados com o bebê exigem muito tempo e disposição das novas mamães.
Voltar à rotina depois do parto pode não ser uma tarefa tão simples, já que os cuidados com o bebê exigem muito tempo e disposição das novas mamães.
As crianças são incansáveis, por isso, precisam ter atividades para gastar energia e desenvolver habilidades ao mesmo tempo. A curiosidade desperta nos pequenos um interesse genuíno pelas brincadeiras.
A alimentação do bebê é essencial para o desenvolvimento infantil. A partir do momento em que o pequeno já está na fase de começar a comer alimentos sólidos, é importante oferecer um cardápio equilibrado e rico em nutrientes.
Veja como incentivar seu filho a ser mais independente. Muitos pais sentem-se mal por não conseguirem dar a atenção que gostariam aos filhos,
seja por conta dos afazeres domésticos ou de suas responsabilidades no trabalho.
Uma das grandes preocupações de mães e pais é a assadura no bumbum do bebê. Não à toa, já que elas são muito incômodas para o pimpolho e podem causar infecções, caso não sejam tratadas a tempo. Para evitar que elas surjam, o melhor que você pode fazer é manter o seu filhote sempre limpinho e sequinho.
A visão é um dos principais sentidos dos seres humanos. É através dela, que vemos objetos, cores e o rosto de quem amamos e por isso, os olhinhos merecem atenção especial. Para garantir a prevenção de doenças oculares nos bebês não seria diferente, sendo necessários alguns cuidados...
Tem coisa mais fofa do que animais de estimação e crianças juntos? Cães e gatos podem fazer muito bem à saúde dos bebês e crianças, os membros de quatro patas da família estimulam a afetividade, ajudam no desenvolvimento motor, comunicação interpessoal e expressão, além de contribuir para que a criança construa laços afetivos de amizades com mais facilidade
A introdução alimentar é o processo pelo qual toda criança passa após os 6 meses de vida. E isso quer dizer que além do leitinho materno, o bebê começará a ingerir alimentos sólidos, como: legumes, frutas, mingaus, carnes, entre outros. Antes dos 6 meses o Ministério da Saúde recomenda....
Acordar, dormir, brincar, tomar banho, estudar, ir à uma festa, passear na casa da vovó, hora da refeição! Essa maratona faz parte do cotidiano de muitas famílias brasileiras, mas o estresse pode ser evitado se houver uma rotina bem definida, beneficiando muito a qualidade de vida dos pais e crianças.
Os primeiros passinhos do bebê são inesquecíveis para papais e mamães, e também representam um marco importante no desenvolvimento da primeira infância. Os benefícios podem ser notados de imediato com o pequeno explorando o mundo a sua volta e progressivamente, de acordo com o amadurecimento sensorial...
Quando nos tornamos pais é comum nos preocuparmos com todas as fases do desenvolvimento de nossos filhos, sejam elas ligadas aos aspectos físicos, cognitivos, psicológicos, familiares ou sociais. Tudo para garantir que o pequeno possua todos os estímulos necessários para crescer e transformar suas descobertas em aprendizado...
A saúde da boca começa no berço! Essa é a afirmação da nossa entrevistada de hoje, a Dra. Ana Rafaella Odontopediatra, que vai nos ensinar tudo sobre o nascimento dos dentinhos do bebê.
O primeiro “papai” ou “mamãe” a gente nunca esquece. Aos poucos, o bebê vai começar a usar palavras para descrever o que gosta, sente, ouve, vê e quer, pois eles percebem que esse “código” é utilizado pelos adultos para se comunicar.
As cólicas típicas dos primeiros meses de vida do bebê podem angustiar muito as mamães e papais, principalmente os de primeira viagem. Porém, o que muitos não sabem é que o incômodo e a inquietação do bebê são naturais e fazem parte da adaptação da criança no novo mundo fora da barriga.
A audição é um dos primeiros sentidos que o bebê desenvolve. É através dos sons (ainda na barriga) que o bebê tem contato com o mundo a sua volta, no primeiro mês após o nascimento o bebê já é capaz de reconhecer melodias que ouvia durante a gestação e a partir do terceiro mês...
Voltar à rotina depois do parto pode não ser uma tarefa tão simples, já que os cuidados com o bebê exigem muito tempo e disposição das novas mamães. Além disso, muitas não querem se afastar da criança nos primeiros meses, pois é neste momento que os vínculos emocionais estão sendo formados. Mas, é possível integrar o pequeno à rotina, com exercícios para a mamãe e o bebê.
Para tanto, vale lembrar que você precisa ser autorizada pelo seu médico para praticar atividades físicas, e é sempre bom contar com um acompanhamento profissional. Com uma rotina de exercícios adequada, você ganha mais disposição para cuidar da sua criança.
Ficou curiosa e quer saber quais são os exercícios para a mamãe e o bebê? Então continue a leitura!
1. Agachamento
Essa atividade vai ajudar você a fortalecer a musculatura dos membros inferiores.
Para isso, você vai precisar utilizar como apoio o carrinho do bebê, sendo que é possível fazer dois movimentos: com os braços apoiados no carrinho ou segurando o bebê.
O exercício é simples, e tem o objetivo de fazer você agachar diversas vezes dobrando os joelhos próximo ao ângulo de 90°. Você deve manter joelhos e pés alinhados, flexionando os joelhos para baixo. Realize o movimento de agachamento de 30 segundos pausando 10 segundos.
2. Ponte
Esse exercício é para o fortalecimento do assoalho pélvico, glúteos, coluna e musculatura abdominal. Para isso, você vai utilizar o bebê como apoio. Aqui, a mamãe ficara deitada, em um tapete, e o erguerá a criança fazendo de 5 a 10 repetições, pausas de 40 segundos.
Eleve o quadril do solo, formando uma linha diagonal, lembrando que o bebê deverá ficar sobre a região do quadril. Para a criança, essa é uma grande distração, além de fortalecer o vínculo entre mãe e filho.
3. Movimento de prancha
Uma das maiores preocupações das mamães no pós-parto é com a barriga, e para isso o exercício de prancha é ideal para fortalecer essa região. Com o abdômen contraído, coloque os cotovelos apoiados no chão, e fique nas pontas dos pés por 15 segundos, faça esse movimento simples, à medida que for ganhando resistência por em média 6 vezes. A vantagem desse exercício é que você pode ficar de olho no seu bebê enquanto pratica a atividade.
4. Fortalecendo os braços e ombros
De pé, com a cabeça erguida, segure o bebê de forma segura em suas mãos, levante-o no ar o mais alto que puder e traga-o de volta para baixo, repita esse movimento por cerca de 20 segundos, pausando 10 segundos. Essa é uma ótima forma de brincar, interagir com o bebê e se exercitar!
5. Fortalecimento da panturrilha
Use o carrinho do bebê ou uma cadeira para se apoiar. Em pé com as pernas afastadas na abertura do quadril, eleve o calcanhar e joelhos, fazendo uma leve flexão. É importante usar as pontas dos pés e fazer o exercício mantendo os joelhos fixos. Atenção com a coluna, pois ela deve estar ereta, abdômen contraído e ombros alinhados durante toda a atividade.
Como vimos, exercícios para a mamãe e o bebê são possíveis de serem feitos aproveitando o momento juntos. Além disso, quando você arruma um tempo para cuidar melhor de si e estar bem, consequentemente, também terá mais disposição para cuidar do seu bebê!
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As crianças são incansáveis, por isso, precisam ter atividades para gastar energia e desenvolver habilidades ao mesmo tempo. A curiosidade desperta nos pequenos um interesse genuíno pelas brincadeiras.
O período de isolamento social em função da quarentena pelo novo coronavírus, têm exigido dos pais e responsáveis, o uso da criatividade para manter seus pequenos ocupados.
Do berçário aos 3 anos de idade é fundamental promover um entretenimento educativo para estimular a capacidade de raciocínio e habilidades motoras. Neste post trouxemos 10 brincadeiras com recicláveis para você utilizar e variar ao brincar com o seu pequeno!
Por que promover brincadeiras e atividades para a criança
Os bebês precisam de incentivo para começar a descobrir e desenvolver suas aptidões. Apesar do instinto, quanto mais lúdico o aprendizado, mais interesse e disposição eles terão em todas as fases.
É preciso identificar as atividades que sejam compatíveis para bebês até 1 ano e para crianças até 3 anos. O desenvolvimento é diferente e deve ser preservado o tempo certo de introduzir determinados brinquedos.
As crianças enxergam o mundo como novidade, com uma aceitação encantadora, comum em quem ainda tem a ingenuidade como fiel escudeira. Use esse período para compartilhar bons momentos.
Do berçário à primeira infância há uma grande responsabilidade dos pais e responsáveis, em interagir com as crianças e estimular o aprendizado. São muitas atividades para se fazer com reciclagem, por isso, aproveite bem o tempo com brincadeiras saudáveis.
10 brincadeiras para fazer em casa com seus filhos usando material reciclável e sucatas
Com uma boa dose de disposição é possível utilizar material reciclável para fazer brincadeiras com os pequenos, mas atenção, pois é preciso ter cuidado com produtos tóxicos, com ferramentas cortantes e objetos pequenos para evitar acidentes.
Evite deixar que as crianças tenham contato com esses objetos, explicando em detalhes sobre os perigos do contato e que sempre devem deixar sob a responsabilidade de um adulto.
Veja 10 brincadeiras que podem ser construídas com a reciclagem — materiais e passo a passo para montar cada uma delas — quais são os resultados e como brincar com as crianças de acordo com a idade!
1. Caixa de música com CDs velhos e embalagem grande de lenço umedecido
Em uma caixa grande que pode ser, por exemplo, de lenços umedecidos é possível depositar diversos CDs velhos, com imagens — bichinhos, objetos, frutas, legumes — coladas, para que depois as crianças retirem na brincadeira.
A caixa deve ser encapada com um papel colorido e um buraco para colocar e retirar os CDs. A cada CD a criança deve ser estimulada a retirar, identificar o desenho. Se tiver musiquinhas, a brincadeira será ainda mais divertida.
Materiais e passo a passo da montagem:
– 1 caixa grande
– Papel para presente, crepom ou camurça
– Tesoura
– Cola
– Fita adesiva
– CDs velhos, arranhados
– Desenhos variados e impressos (para colar nos CDs)
– Caixinha de música
Para a montagem, embrulhe toda a caixa como papel, utilizando cola ou fita adesiva, fazendo um buraco no meio para depositar os CDs (aberto o suficiente para que as crianças possam retirar na hora da brincadeira).
Em cada CD, cole uma figura, procurando variar para aumentar o nível de aprendizado. Coloque todos os CDs dentro da caixa, reúna as crianças e comece com uma música infantil divertida, propondo que a criança retire o CD e identifique a imagem colada.
2. Cortina interativa e sonora
Para montar essa brincadeira, você vai precisar de garrafas PET, tampinhas e elásticos. Para criar maiores interações e diversidade de sons, nas garrafas é possível usar grãos ou miçangas. As tampinhas podem ser furadas e presas ao elástico.
Para juntar as tampinhas e garrafas, entre em contato com amigos, conhecidos, donos de lanchonetes e peça doações. São muitos descartes diários e você, além de criar uma brincadeira com reciclagem, ajudará o meio ambiente.
Materiais e passo a passo da montagem:
Variadas tampinhas e garrafas pet (a quantidade depende do comprimento em largura que você quiser a cortina)
Elástico (de acordo com o comprimento da cortina)
Tesoura
Grãos ou miçangas (o suficiente para promover sons nas garrafas)
Prego e martelo ou furadeira (para furar as tampinhas)
Pedaço de madeira para fixar cada elástico
Prego ou bucha e parafuso (para fixa a cortina no teto ou parede)
Depois de pronto, basta fixar na parede ou no teto e convidar os pequenos a puxar o elástico para conferir os sons reproduzidos. Eles costumam se entreter maravilhados com o som, prestando atenção também nos efeitos dos reciclados.
3. Móbile para berço e cantinho do descanso
Indicada para crianças até 1 ano essa é uma brincadeira criada a partir de bambolês e guarda-chuvas sem o cabo. Presos ao teto, com uma argola e movimentados com uma fita para cima e para baixo, os bebês passam longo tempo atentos a esses movimentos.
Materiais e passo a passo da montagem:
– Argolas de plástico ou acrílico
– Bambolês ou pedaços de mangueira resistente (para formar um bambolê)
– Guarda-chuvas sem cabo ( faça uma campanha entre amigos, pois há sempre
alguém descartando)
– Fitas de variadas cores e comprimentos
– Tesoura
– Corda, arame ou barbante para amarração no teto
– Prego e martelo
Corte as fitas em tamanho que seja possível manusear para dar movimento, amarre os bambolês ou guarda-chuvas nas argolas e prenda ao teto (tenha cuidado com o peso que cada prego suporta).
Para causar um efeito ainda mais lúdico é possível fixar nas estruturas, bonecos, bolinhas, ursinhos de pelúcia, guizos e tampinhas para ficar colorido e gerar ainda mais o desejo de interação dos pequenos.
Esse passo a passo é ideal para um cantinho da criança, com brinquedos e música. Se quiser montar um móbile para berço, considere usar tampinhas, bichinhos pequenos de pelúcia ou bonecos — reduza toda a montagem para uma estrutura menor, considerando que ficará há pouca distância do bebê.
4. Parede interativa
Imagine uma parede repleta de objetos diferentes — crianças a partir de 1 ano são ainda mais curiosas e vão se deliciar com os objetos pregados que podem ter sons e movimentos.
Materiais e passo a passo da montagem:
– Papel de presente, crepom ou camurça para cobrir a parede
– Fita adesiva ou cola
– Objetos diversos (panela, latas, bolinhas plásticas, tampinhas pet, argolas,
botões, pregadores de roupas, espelho, zíper, tampas, pratos plásticos)
– Tesoura
São muitos os objetos que você pode utilizar para fixar na parede e aguçar a curiosidade dos pequenos. Use a criatividade, aproveite o que será descartado e estimule o aprendizado sobre a utilidade de cada item colado na parede.
Os tubos de PVC também são um sucesso quando pendurados na parede reproduzem sons ao se chocar uns nos outros com o toque do pequeno. Mescle os tamanhos e comprimentos, para emitir sons diferentes a cada toque.
5. Jogo de boliche com garrafa pet
O boliche é um jogo fácil e muito divertido. São 8 garrafas recicláveis a uma distância média e os pequenos jogadores terão que arremessar a bola para derrubar todas ou o maior número possível.
Não é preciso estabelecer as regras específicas do jogo original. Apesar de estimular a competitividade, onde vence a criança que tiver o maior número de garrafas derrubadas nos lances, a ideia é desenvolver a coordenação motora, o senso de direção e de interatividade.
Materiais e passo a passo da montagem:
– 8 garrafas PET de 600ml
– Areia
– Jornais
– Fita adesiva e papel crepom de cores sortidas
Encha as garrafas de areia e tirinhas do crepons — as cores vão dar um ar lúdico ao boliche. Para a bola, use o jornal, amarre bem e passe bastante fita adesiva que é para evitar que se desfaça nos arremessos.
Escolha um espaço aberto, com boa distância entre as garrafas e cada jogador.
Coloque as garrafas enfileiradas e comece a brincadeira pelo “par ou ímpar”.
Deixe que as próprias crianças coloquem as garrafas de pé, à medida em que forem derrubadas.
6. Acertando o cesto de recicláveis
Além de brincar, as crianças vão aprender sobre a sustentabilidade e a coleta seletiva. Selecione o máximo de objetos que representem cada um dos cestos e proponha um tempo para que sejam depositados nos cestos corretos.
Materiais e passo a passo da montagem:
– 5 cestos coloridos
– Etiquetas para identificação em cada cesto — vidro, metal, plástico, papel e madeira
– Cola ou fita adesiva
– Tesoura
Objetos que sirvam de exemplo de descartáveis (tenha o cuidado de selecionar objetos que sejam de fato recicláveis)
É preciso que no mínimo duas crianças participem da brincadeira — supervisione, principalmente, o uso de vidros. A cada objeto, explique sua atribuição ao cesto e qual o impacto e importância para o meio ambiente, de selecionar corretamente.
7. Fantoches de meias velhas
Os fantoches fazem parte de toda infância e criam um cenário de fantasia pelas histórias contadas pelos personagens. Com eles é possível abordar diversos assuntos que as crianças entenderão com maior facilidade dentro de um universo lúdico.
Materiais e passo a passo da montagem:
– Meias velhas ou sem par
– Novelos de lã coloridos
– Botões de roupas coloridos
– Tesoura
– Cola
– Potinho de iogurte limpos
– Canetinhas
Com esses objetos em mãos, solte a imaginação, utilizando a meia para colocar a mão e formar o corpinho, a lã para confeccionar os cabelos dos fantoches, os botões para os olhos e os potinhos de iogurte para servir de chapéu.
Com as canetinhas, desenhe os detalhes, com cílios, nariz e boca. É possível montar um filme, uma peça de teatros ou apenas contar histórias. Deixe fluir a imaginação e convide as crianças para ajudar no processo de criação, dando nome aos personagens, por exemplo.
8. Bonecos e bonecas de papelão
O papelão é um dos materiais mais tradicionais, usados em reciclagens. É possível criar bonecos com recortes lisos ou criar algo tridimensional, fazendo dobraduras. O processo de criação e montagem envolvendo as crianças é uma verdadeira diversão.
Materiais e passo a passo da montagem:
– Papelão
– Tesoura
– Cola
– Canetinha
– Tinta
– Pincel
Não existe um modelo específico para os bonecos. A diversão está em usar a criatividade e construir bonecos de estrutura lisa ou com dobraduras. Use canetinhas ou tinta para desenhar os olhos, a boca e os detalhes para dar forma aos bonecos.
Para fazer o recorte e a montagem, você precisará de uma tesoura e cola, por isso, é uma brincadeira que precisa da atuação de um adulto, evitando que a criança tenha contato com qualquer objeto de corte que seja perfurante.
9. Jogo da memória com tampas de lenço umedecido
As tampinhas plásticas de lenços umedecidos têm uma utilidade bastante criativa nessa brincadeira. Com um papelão, desenho diversos e uma quantidade razoável de tampinhas, é possível criar um jogo da memória.
Materiais e passo a passo da montagem:
– Papelão (para abrir e formar uma espécie de quadro)
– Tesoura
– Tampas de lenços umedecidos (pelo menos 20)
– Cola
– Figuras diversas (animais, frutas e objetos)
Como fazer? Cole as tampas no papelão e dentro delas coloque as imagens.
Mostre todos os desenhos ao pequeno, tampe e pergunte onde estão os objetos a brincadeira vai estimular a memória, a visão e a coordenação motora.
10. Tabuleiro de jogo da velha
Super fácil de montar, o jogo da velha reciclável é uma brincadeira divertida e que ensina ao mesmo tempo. Durante o jogo as crianças desenvolvem o senso estratégico, a capacidade de análise e a agilidade do raciocínio.
Materiais e passo a passo da montagem:
– Papelão
– Tinta-lousa
– Durex colorido
– Pincel
– Lápis
– Giz colorido
Corte o papelão do tamanho que você deseja que seja o tabuleiro e passe a tinta lousa.
Com a régua, faça a medição para que sejam 9 quadrados do mesmo tamanho, risque e cubra com o durex colorido. Depois é só desafiar seu pequeno a uma partida, vencendo quem fechar uma carreira com três X ou 0.
As brincadeiras são essenciais para o desenvolvimento infantil e estreitamento dos laços familiares. O tempo em casa que antes poderia gerar tédio, vai, na
verdade, abrir espaço para uma sintonia muito divertida.
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A alimentação do bebê é essencial para o desenvolvimento infantil. A partir do momento em que o pequeno já está na fase de começar a comer alimentos sólidos, é importante oferecer um cardápio equilibrado e rico em nutrientes.
Preparar bem a papinha é o primeiro passo!
A introdução de alimentos sólidos na alimentação dos bebês costuma acontecer por volta dos seis meses de idade, mas não é uma regra. Tudo vai depender da aceitação e do comportamento de cada criança.
Neste post, listamos 4 receitas de papinhas caseiras, nutritivas e muito práticas!
Você vai ver que é possível cozinhar com rapidez e ainda garantir comidas gostosas e saudáveis para o seu filho. Continue a leitura e confira!
1. Papinha de frango, arroz, ervilha, cenoura e espinafre
A combinação desses ingredientes resulta em uma papinha muito nutritiva, pois traz proteína, fibras, vitaminas A e B3, ferro, fósforo, ácido fólico e outros nutrientes. Essas substâncias ajudam no sistema respiratório, no fortalecimento do organismo, no bom funcionamento do intestino, no crescimento e desenvolvimento dos ossos.
O destaque dessa receita é a ervilha verde, rica em vitamina K. Esse nutriente faz bem para o cérebro, para o sistema nervoso e na previne doenças degenerativas.
Para preparar essa papinha de maneira saudável e saborosa, você vai precisar de:
• 1 colher (de sobremesa) de óleo vegetal;
• 1 colher (de chá) de cebola picada;
• 2 colheres (de sopa) de frango cortado em cubos pequenos;
• 1 colher (de sopa) de arroz cru lavado;
• 1 colher (de sopa) de ervilha fresca;
• ½ cenoura pequena picada em cubos;
• 2 colheres (de sopa) de espinafre picado.
Comece o preparo refogando a cebola e o frango. Feito isso, acrescente o arroz, as ervilhas e as cenouras. Coloque água, tampe a panela e deixe cozinhando até que os ingredientes estejam macios.
Em seguida, adicione o espinafre, cozinhe por mais 5 minutos e desligue o fogo.
Não descarte o caldo que se formar! Aproveite-o para ajudar a amassar os ingredientes com um garfo antes de servir.
2. Papinha de carne, abóbora, batata e couve
Além das proteínas da carne, o restante dos ingredientes também proporciona muitos benefícios para a alimentação do bebê.
A batata é fácil de digerir e ainda apresenta alta concentração de vitamina C, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico e a proteger o organismo de infecções.
A abóbora é rica em cálcio, sódio, potássio, fósforo, ferro, magnésio e caroteno, que é transformado em vitamina A no corpo. Esse nutriente auxilia no fortalecimento e regeneração da retina, aumenta o número de glóbulos vermelhos no sangue e protege as vias respiratórias.
A couve age como um antioxidante no organismo, além de ajudar na prevenção de gripes e resfriados.
Os ingredientes para essa papinha são:
• 1 colher (de sobremesa) de óleo vegetal;
• 1 colher (de chá) de cebola picada;
• 2 colheres (de sopa) de carne moída;
• 1 batata pequena cortada em cubos;
• 2 colheres (de sopa) de abóbora cortada em cubos;
• 2 colheres (de sopa) de couve picada.
Refogue a cebola e a carne moída e, em seguida, acrescente a batata e a abóbora. Deixe a panela tampada e cozinhe até tudo ficar bem macio. Por fim, junte a couve, deixe cozinhar mais alguns minutos e desligue o fogo.
3. Papinha de cenoura e chuchu
Rica em sais minerais e vitaminas K, A, C, E e do complexo B, a cenoura faz muito bem para a saúde dos pequenos. Por ter betacaroteno, a raiz também melhora a função cerebral.
Já o chuchu é rico em água e fibras, que auxiliam no processo digestivo e no intestino. Além disso, contém muitas vitaminas e minerais, como ferro, zinco, fósforo, magnésio e cálcio.
Fazer a papinha de cenoura e chuchu é muito simples e rápido, afinal, os ingredientes são de fácil preparo. Você vai precisar de:
• 1 colher (de chá) de óleo vegetal;
• 1 colher (de chá) de cebola picada;
• ½ chuchu pequeno cortado em cubos;
• ½ cenoura pequena cortada em cubos.
Depois de refogar a cebola, acrescente os pedaços de cenoura e chuchu. Cozinhe em fogo baixo até que os ingredientes fiquem macios. Como de costume, amasse bem antes de alimentar o bebê.
4. Papinha de carne, macarrão, brócolis e espinafre
Já falamos nas receitas anteriores sobre a carne e o espinafre, mas você sabe o valor nutricional do brócolis e do macarrão?
Enquanto o macarrão é fonte de carboidrato e fornece energia ao organismo, o brócolis é rico em vitaminas (A, C e B1), minerais (cálcio, ferro e fósforo) e fibras. O vegetal também combate a prisão de ventre, ajuda no fortalecimento dos ossos e protege a saúde cardiovascular.
A lista de ingredientes é simples e o modo de preparo também. Veja quais ingredientes você vai precisar:
• 1 fio de óleo vegetal ou azeite;
• 1 colher (de chá) de cebola picada;
• 2 colheres (de sopa) de carne cortada em pedaços;
• 2 colheres (de sopa) de brócolis picado;
• 2 colheres (de sopa) de macarrão;
• 2 colheres (de sopa) de espinafre picado;
• 2 colheres (de sopa) de feijão já cozido;
• 1 pitada de sal, cebolinha e salsinha (opcional).
Após refogar a cebola e a carne, acrescente o brócolis e o macarrão. Cubra os alimentos com água e cozinhe até o macarrão ficar esteja bem molinho. Junte o espinafre e o feijão e deixe cozinhando por mais alguns minutos. Para finalizar, tempere com pouco sal, cebolinha e salsinha.
Essas são só algumas opções de papinhas caseiras para bebês. Como você viu, são receitas práticas, rápidas e que permitem muitas combinações de alimentos nutritivos e saborosos.
Ao preparar alguma, só não se esqueça de priorizar alimentos naturais e não usar temperos industrializados no preparo, como tabletes de tempero de carne, galinha e legumes, comuns em padarias e supermercados.
Além disso, evite açúcares e mantenha um bom acompanhamento nutricional do seu filho para garantir que a alimentação do bebê seja saudável e equilibrada.
Se você gostou do post, compartilhe as dicas de papinha nas suas redes sociais e ajude outras mães e pais a se informarem sobre o assunto!
Veja como incentivar seu filho a ser mais independente
Muitos pais sentem-se mal por não conseguirem dar a atenção que gostariam aos filhos, seja por conta dos afazeres domésticos ou de suas responsabilidades no trabalho.
Por isso, é muito importante que, em alguns momentos, os bebês possam brincar sozinhos e se divertir sem, necessariamente, a presença de outra pessoa da família.
Ofertar essa autonomia para a criança é muito positivo para o seu desenvolvimento e faz com que os pais ganhem mais tempo livre para resolver suas questões.
Por isso, vamos expor neste artigo a importância do bebê brincar sozinho, como os pais podem auxiliar esse processo e quais os benefícios para os pequenos. Ficou curioso?
Então siga a leitura e confira!
Qual a importância do bebê brincar sozinho?
É de extrema importância deixar o bebê brincar sozinho, pois, dessa forma, ele se torna capaz de criar autonomia e se desenvolver através das suas próprias percepções.
Além disso, é uma forma de tirar dos pais aquele peso de não conseguir estar presente 24h ao lado do bebê. Por isso, é muito relevante conhecer as formas de facilitar esse processo para que as crianças consigam aproveitar ao máximo esse momento de contato consigo mesmas.
Vale ressaltar que o brincar sozinho não significa que a criança será negligenciada ou isolada das outras pessoas. Pelo contrário, significa que ela terá seus momentos de autonomia e de contato social equilibrados.
Como os pais podem facilitar esse processo?
Para facilitar o processo de brincar sozinho, os pais podem contribuir de inúmeras formas. A primeira delas é propiciar um espaço de brincadeiras livre de telas, pois, dessa forma, o pequeno pode estimular a imaginação e observar que brinquedo é tudo o que se pode brincar.
Outra forma de auxílio é oferecer brinquedos que não demandem ajuda para que as crianças possam se divertir com autonomia. Vale ressaltar que é necessário criar um espaço onde eles possam brincar sozinhos e em segurança.
Também é importante ficar atento às orientações do fabricante do brinquedo quanto à faixa etária indicada para cada objeto. Isso evita, por exemplo, acidentes causados por peças que possam se soltar.
Por fim, não elogie, comente ou avalie o modo como a criança brinca. Apesar de muitos pais acreditarem que isso é positivo, pode acabar gerando o efeito oposto ao esperado e minimizar o interesse do pequeno pela brincadeira.
Logo, é preciso fornecer momentos em que a criança esteja livre para utilizar seus recursos criativos para se divertir.
Quais os benefícios de brincar sozinho?
A seguir, vamos expor os principais benefícios de o bebê brincar sozinho. Confira!
1. Incentiva a imaginação
O primeiro benefício é o incentivo à imaginação que o ato de brincar sozinho promove.
Afinal, o bebê será capaz de construir seus próprios diálogos, de identificar sozinho formas mais divertidas de brincar, e isso faz com que ele seja criativo e inovador.
Esse ponto é muito importante porque auxilia a criança a pensar por si mesma e a conduzir sua brincadeira de acordo com o que for mais prazeroso para ela, sem a interferência de terceiros.
2. Reduz a agitação e acalma
O segundo benefício é a promoção da calma e a redução da agitação durante as brincadeiras individuais.
Isso se explica pelo fato de que o bebê estará livre para ser ele mesmo, com menos frustrações e interferências externas. Além disso, ele fica menos ansioso por ter a presença de um adulto por perto e consegue se sentir bem em sua própria presença.
3. Prepara a criança para o ambiente escolar
Para muitas crianças é extremamente desafiador o rompimento com os pais ao ingressar no ambiente escolar.
Todavia, quando o bebê consegue desenvolver a capacidade de se sentir à vontade consigo mesmo e sem a necessidade constante de um adulto, ele consegue se adaptar melhor aos ambientes e a se sentir mais seguro.
4. Garante mais tempo livre aos pais
Ao preparar um ambiente para que o bebê brinque sozinho, os pais garantem mais tempo livre para conseguir resolver suas questões individuais, sem que isso gere culpa ou sensação de atraso no desenvolvimento do filho.
Quando os pais cuidam de sua vida individual, além de sua relação com a criança, eles explicitam a relevância do autocuidado, da individualidade e da privacidade que são fundamentais para o mantenimento do respeito nas relações.
5. Desenvolve a independência social
Quando o bebê não recebe atenção constante, ele desenvolve independência social e se torna mais paciente para aguardar seu momento para se expressar e para ter suas necessidades atendidas.
Esse ensinamento é valioso, pois faz com que a criança compreenda que, nem sempre as outras pessoas poderão dar atenção plena a ela e que isso não significa que ela possua menos valor ou que os outros indivíduos não a apreciam.
6. Aprimora a autoconfiança e a autoestima da criança
Ao se sentir bem com sua própria companhia e ao compreender que, mesmo que outras pessoas não estejam presentes, elas podem se divertir e se sentir seguras, a criança aprimora sua autoconfiança e sua autoestima.
Desenvolver essas características é primordial para facilitar o modo como o indivíduo vai lidar com as questões da vida de um modo geral. Por isso, é recomendável que os pais contribuam para que o bebê consiga gerar esses insights de autovalorização e autoamor.
7. Desenvolve objetivos pessoais
Ao criar sua própria dinâmica de diversão, o bebê desenvolve seus objetivos pessoais e age com menos influência externa, sendo capaz de ser mais autêntico em seus pensamentos e anseios.
Dessa forma, o pequeno se torna menos influenciável, mais questionador e original em sua apresentação para o social. Logo, desenvolve uma personalidade menos interdependente.
8. Promove força emocional
Por fim, podemos ressaltar que brincar sozinho promove força emocional e faz com que o bebê seja mais feliz, mais paciente, mais satisfeito consigo mesmo e que tenha maior desenvoltura social.
Como vimos, brincar sozinho é extremamente importante para a educação e desenvolvimento do bebê. Por isso é indicado que os pais auxiliem seus filhos nessa tarefa, pois isso promove autonomia para a criança, o que é fundamental para criar insights positivos, fazendo com que o pequeno sinta-se mais preparado para lidar consigo mesmo e com o social.
E então, gostou do nosso artigo sobre benefícios de brincar sozinho? Deixe um comentário abaixo e divida suas experiências!
Uma das grandes preocupações de mães e pais é a assadura no bumbum do bebê. Não à toa, já que elas são muito incômodas para o pimpolho e podem causar infecções, caso não sejam tratadas a tempo. Para evitar que elas surjam, o melhor que você pode fazer é manter o seu filhote sempre limpinho e sequinho.
Afinal, o que são assaduras e como ocorrem? Qual a importância e como deixar a pele do bebê sempre sequinha? É preciso usar pomada a cada troca de fralda? É sobre isso que conversaremos aqui. Continue conosco e entenda!
O que são as assaduras do bebê?
As assaduras em bebês são um tipo de dermatite — nesse caso, chamadas de dermatite de fraldas. A dermatite nada mais é que uma inflamação em uma região
da pele, que provoca coceira e vermelhidão.
As assaduras de bebês estão, geralmente, associadas ao contato prolongado da pele do bebê com fraldas úmidas ou sujas. A introdução de novos alimentos, a ocorrência de diarreia e a administração de antibióticos também causam dermatites, mas as mais comuns são as que surgem pela baixa frequência de trocas de fraldas.
Apesar de poderem aparecer com periodicidade, as assaduras são sanadas com alguns cuidados caseiros, como trocar as fraldas regularmente e usar cremes específicos para o problema. Caso a assadura não melhore, pode evoluir para uma infecção.
Lembramos que, se a condição não curar ou o seu bebê tiver febre e aumento na região inflamada, você deve consultar o médico pediatra.
Como manter a pele do bebê sempre sequinha?
Prevenir é sempre melhor do que remediar, certo? No caso das assaduras de bebês, a lógica é a mesma. Para evitar que elas surjam, o segredo está em manter a pele do bebê sempre sequinha, já que a umidade e a sujeira são as responsáveis pela irritação.
Portanto, é essencial trocar a fralda com frequência, não permitindo que o bebê fique muito tempo com ela úmida de xixi ou suja de cocô, principalmente se o pimpolho for recém-nascido, cuja pele é supersensível e delicada.
A cada troca, faça a higiene completa com algodão e água morna ou toalhas umedecidas especialmente desenvolvidas para o cuidado com a pele do bebê.
Certifique-se de que o bumbum e a região genital estejam bem sequinhos e coloque uma fralda novinha no filhote.
Aqui, é importante lembrar que a fralda descartável deve ser de boa qualidade. Se o produto não tiver uma boa absorção, a pele do seu bebê vai ficar em contato com a umidade da urina e das fezes e, muito provavelmente, vai causar assaduras.
É preciso usar pomada a cada troca de fraldas?
Esta é uma das dúvidas mais comuns, principalmente de mamães e papais de primeira viagem: é preciso aplicar pomada no bebê a cada troca de fraldas?
Também acontece bastante de os pais passarem cremes de forma automática, quase sem pensar.
Acontece que as pomadas indicadas para assaduras (ricas em vitamina A e D) são excelentes produtos para solucionar o problema e evitar que a inflamação evolua. Paradoxalmente, se você usar a pomada com muita frequência, mesmo que a pele do bebê esteja saudável, é possível que uma alergia se instale.
Isso significa que esses produtos devem ser usados para resolver a assadura depois que ela apareceu e, claro, prevenir que um problema maior se desenvolva. Contudo, é superimportante que a pele do bebê respire, livre de qualquer produto que impeça isso.
Agora, você deve estar se perguntando, “Mas como deixar de usar pomadas a toda hora e garantir que o meu bebê não tenha assaduras?”. O segredo está na qualidade da fralda descartável.
Quanto melhor for o seu sistema de absorção, mais sequinho o seu filhote ficará.
Quanto mais sequinho, menores as chances de ter uma assadura e, assim, com menos frequência você precisará usar as pomadas preventivas.
Assim são as fraldas descartáveis Cremer. Elas combinam a rápida absorção do gel com o toque macio do tecido que fica em contato com a pele do seu bebê, garantindo conforto e segurança para o seu pimpolho.
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A visão é um dos principais sentidos dos seres humanos. É através dela, que vemos objetos, cores e o rosto de quem amamos e por isso, os olhinhos merecem atenção especial. Para garantir a prevenção de doenças oculares nos bebês não seria diferente, sendo necessários alguns cuidados ainda durante a gestação e após o nascimento, ensina a Dra. Fernanda Guedes, médica Oftalmolmogista, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e da Sociedade Brasileira de Glaucoma.
1- Quais os cuidados que a mãe deve ter durante a gravidez para prevenir doenças que podem prejudicar a visão do bebê?
Para garantir uma gestação tranquila e segura do bebê é fundamental que a futura mamãe tome alguns cuidados especiais. Fazer o acompanhamento pré-natal e adotar um estilo de vida saudável, evitando o consumo de drogas, bebidas alcoólicas e tabagismo são algumas dessas práticas. Outra forma de suprir as necessidades diárias durante a formação do bebê e manter uma alimentação balanceada e rica em proteínas (carnes magras, aves, peixes), ferro (leguminosas como feijão, grãos de bico), vitaminas do complexo B (tomate, ervilha, brócolis), cálcio (leite, iogurte, queijos e derivados). O consumo de fibras, presentes nas frutas e cereais integrais, também são essenciais e os exercícios físicos devem ser realizados com cautela e sob supervisão, para assim aliviar eventuais desconfortos trazidos pelas mudanças no organismo.
2- Como funciona a substância que é pingada no olhinho do bebe assim que ele nasce?
O CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) recomenda a realização do teste do olhinho em todos recém-nascidos. Trata-se de um exame simples, rápido e indolor, onde consiste na identificação de um reflexo vermelho que aparece quando o feixe de luz ilumina o olho do bebê, podendo assim ser utilizada um medicamento tópico (tropicamida) para melhor visualização e identificação das estruturas oculares.
Geralmente, este medicamento é um midriático de curta duração (pico em 20 a 40 mim) que facilita o exame de fundo de olho, com recuperação da visão em torno de 1 a 6 horas, sendo contra indicada apenas em casos alérgicos a substância.
3- Quais são as doenças mais frequentes que podem ocorrer no aparelho visual do bebê?
O teste do reflexo vermelho ou teste do olhinho, é uma ferramenta para detecção precoce de alterações que possam comprometer a transparência dos meios oculares como o glaucoma congénito, toxoplasmose ocular, retinoblastoma, descolamento de retina, catarata congênita, entre outros. A identificação precoce destes problemas possibilita o tratamento no tempo ideal para que assim ocorra o desenvolvimento normal da visão ocular nos lactentes
4- Como deve ser a limpeza dos olhos do bebê?
A higiene ocular pode ser realizada umedecendo um algodão em água morna e passando na pálpebra em direção aos cílios, devendo trocar o algodão antes de limpar o outro olho. Para retirar a secreção que forma no cantinho do olho, pode-se usar uma gaze dobrada ao meio e umedecida com água morna.
Em casos de obstrução de vias lacrimais, além da higienização recomenda-se associar massagem e drenagem da secreção acumulada, devendo sempre procurar ajuda com oftalmologista especializado.
EVITE:
– uso de água boricada, ela quando usada, pode irritar a região ocular.
– uso de remédios caseiros como chá de rosas e camomila, por exemplo.
– Colírio, este é um medicamento que não deve ser usado sem prescrição ou orientação médica.
5- Quando fazer o primeiro exame oftalmológico no bebê?
A primeira avaliação ocorre ainda na maternidade, quando o pediatra faz o teste do olhinho ou teste do reflexo vermelho. Vale lembrar, que este é um exame importante e, por isso, toda criança deve passar por uma consulta oftalmológica já nos primeiros 6 meses de vida, para que possa avaliar mais profundamente o desenvolvimento da visão e detectar precocemente qualquer alteração que possa afetá-lo.
O exame oftalmológico é diferente em lactentes, crianças e adultos, não somente por uma questão de colaboração e entendimento, mas também pela anatomia e maturidade do sistema visual.
Fonte:
Fernanda Guedes de Oliveira
Médica Oftalmologista, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e da Sociedade Brasileira de Glaucoma
CRM: 5283127-1
Tem coisa mais fofa do que animais de estimação e crianças juntos? Cães e gatos podem fazer muito bem à saúde dos bebês e crianças, os membros de quatro patas da família estimulam a afetividade, ajudam no desenvolvimento motor, comunicação interpessoal e expressão, além de contribuir para que a criança construa laços afetivos de amizades com mais facilidade.
Bebês e animais
Animais de estimação e bebê podem conviver, sim, em harmonia. Basta que os pais preparem a casa para a chegada do pequeno e acostume o animal aos poucos com a mudança de rotina, simulando sons de choro de neném, além de permitir que os animais cheirem as roupinhas e utensílios do bebê para que se sintam familiarizados com o novo membro.
Senso de responsabilidade
As crianças podem receber tarefas simples para auxiliarem os pais nos cuidados com as mascotes. Passeio, troca de água, escovar e acompanhar no Petshop, brincar e respeitar os limites que os adultos impõem contribuem para que a criança desenvolva autonomia e senso de responsabilidade.
Desenvolvimento motor
As brincadeiras com os animais de estimação estimulam naturalmente a realização de atividades como: exercícios aeróbicos, equilíbrio, coordenação motora, resistência, flexibilidade e força, que acontecem naturalmente durante os passeios ao ar livre, jogos e natação. Tudo isso, além de reduzir o estresse da rotina diária e proporcionando integração da família que se comunica e interage com o animal.
Progresso relacional
Animais de estimação são perfeitos para ensinar seu filho a se relacionar com outras pessoas. Os sentimentos de companheirismo, solidariedade e generosidade também são desenvolvidos através das interações no dia-a-dia. Além disso, essa relação irá permitir uma compreensão maior do que é o respeito quando a criança entender que o animal possui suas próprias vontades, como a hora de brincar, de comer e de dormir.
Saúde
Crianças que convivem com animais de estimação tendem a desenvolver menos sensibilidade alérgica das aquelas que não possuem contato. Esta interação também está relacionada à outros tipos de tratamento para saúde como: terapias assistidas para pessoas com deficiências sensoriais, paralisias, distúrbios comportamentais entre outros.
A melhor raça
Pesquise antes de adotar ou adquirir um filhote. Sabendo que cães e gatos possuem raças com distintas personalidades, raças dóceis e brincalhonas são mais indicadas para acompanhar o ritmo dos pequenos. Se for adotar pesquise e visite ONGs com antecedência, a família toda pode participar deste momento.
Cuidados gerais
É importante acompanhar religiosamente o calendário de vacinas do animal, separar objetos como roupinhas, coleiras, xampus, remédios e até os potes de ração se o seu bebê estiver aprendendo a engatinhar para evitar acidentes. A família pode optar também por adestrar o animal para facilitar a comunicação dos comandos e agilizar o dia a dia da família.
Até os 4 anos de idade a criança não compreende ao certo as regras de convívio com o animalzinho, portanto é importante manter o monitoramento constante da criança com o animal por mais dócil que ele seja. À medida que for crescendo e adquirindo independência poderá passar mais tempo sozinho com seu amiguinho de 4 patas.
A introdução alimentar é o processo pelo qual toda criança passa após os 6 meses de vida. E isso quer dizer que além do leitinho materno, o bebê começará a ingerir alimentos sólidos, como: legumes, frutas, mingaus, carnes, entre outros. Antes dos 6 meses o Ministério da Saúde recomenda que o bebê deve ser alimentado, exclusivamente, com o leite materno: “A alimentação saudável nos primeiros anos de vida, que inclui a prática do aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade e a introdução de alimentos complementares em tempo oportuno e de qualidade, mantendo o leite materno até 2 anos de idade ou mais, resulta em inúmeros benefícios para a saúde das crianças em todos os ciclos de vida” ou o leite de fórmula apenas sob prescrição médica.
Uma pesquisa realizada pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde constatou que, o consumo de alimentos de crianças entre 6 e 23 meses não é adequado. Veja, abaixo, os dados da pesquisa realizada com 38.566 pais, de todos os municípios do país, que relataram o consumo de alimentos de seus filhos no dia anterior a consulta do pediatra:
53% se alimentaram com leite materno;
73% ingeriram diversidade alimentar mínima;
14% consumiram de ferro;
63% consumiram alimentos ricos em Vitamina A.
Outro dado alarmante da pesquisa, principalmente pela riqueza e variedade de alimentos que o nosso país produz, é a preferência das famílias pelo consumo de alimentos ultraprocessados, no lugar de produtos frescos, in natura:
56% comeram alimentos ultraprocessados;
14% consumiram hambúrguer e embutidos;
40% tomaram bebidas adoçadas;
27% ingeriram macarrão instantâneo;
32 % comeram biscoito recheado.
Por isso, os cuidados na hora de fazer o prato do bebê devem ser dobrados, os papais e mamães devem apresentar sabores variados para que a criança conheça os diferentes sabores: doce, amargo, azedo, salgado e aprimore o seu paladar. O mesmo acontece com as texturas: em pedaços, papinhas amassadas ou ralados, os alimentos como frutas e legumes vão compor nesta fase as porções do bebê além do leite materno.
Outra dica importantíssima, é em relação ao momento da refeição. O bom e velho “cadeirão”, aquele que toda criança tem uma foto de infância, ainda é uma boa pedida para que o bebê participe da mesa com os pais, avós, irmãos, sem TVs, brinquedos, tablets ou celulares que possam atrapalhar esse momento.
Como falamos dos industrializados e processados, devemos lembrar que o organismo do bebê ainda é frágil e ele não sente “vontades” de provar doce ou salgado, portanto, se habituará com que lhe for oferecido para consumo. O sal e temperos industrializados não são conhecidos pelo paladar da criança e podem ser substituídos por: salsinha, cebolinha, hortelã, entre outros.
A família também pode aproveitar as adaptações e mudanças e experimentar coisas novas para uma alimentação mais saudável, como: sal marinho e substituir o açúcar refinado pelo mel ou mascavo – o bebê só poderá consumi-los após um ano de idade. A má alimentação é um dos fatores que contribuem para o aparecimento da obesidade infantil cada vez mais cedo, por isso fuja das frituras, refrigerantes e corantes e ultraprocessados.
Com informações de:
Caderno de Atenção Básica –Saúde da Criança | Aleitamento Materno e Alimentação Complementar, 2ª Edição, Ministério da Saúde http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf
Conselho Federal de Nutricionistas
http://www.cfn.org.br/index.php/consumo-alimentar-de-criancas-ate-dois-anos-nao-e-adequado/
Acordar, dormir, brincar, tomar banho, estudar, ir à uma festa, passear na casa da vovó, hora da refeição! Essa maratona faz parte do cotidiano de muitas famílias brasileiras, mas o estresse pode ser evitado se houver uma rotina bem definida, beneficiando muito a qualidade de vida dos pais e crianças.
A sobrecarga e cansaço podem acometer também os pequenos: evite o excesso de atividades e priorize as pausas para descanso e tempo livre, principalmente em idade escolar. Uma rotina regrada pode ajudar e muito as crianças, incluí-las na preparação e programação também é uma maneira de estimular a convivência em família e despertar a autonomia e confiança, por exemplo: preparar a mochila da natação, lancheira, ajudar o irmão ou irmã. “A rotina dá segurança para a criança. Ela introduz um parâmetro para que a criança não se sinta “desprotegida”, ensina a Psicóloga e Educadora Social, Vera Regina Decarli.
Estímulos visuais como um mural que sirva de “agenda”, onde a criança possa ver as atividades e ser premiada por completá-las, é uma ótima dica! Cuidados, como garantir as horas de sono recomendadas a faixa etária do pequeno, boa alimentação e uma ocupação que seja da preferência da criança, contribui para o seu comportamento e desenvolvimento na vida escolar:
“Se a rotina for inserida desde “bebê”, ele saberá a hora que as coisas vão acontecer:
1º – Faça com ele e por ele;
2º – Esteja com ele e os dois farão a atividade;
3º – Deixe que a criança faça a atividade e você fica perto;
4º – Incentive-o a fazer sozinho e deixe que ele execute a tarefa, incentive a cada passo dado.
O ser humano aprende pelo fazer e repetir. Se a criança tem uma rotina, esse processo de repetição, dia após dia, fazer as mesmas coisas nos mesmos horários, cria o hábito e a aprendizagem. Falando puramente de processos “mecânicos” como escovar dentes.
A rotina bem definida auxilia também os pais a lidarem melhor com as situações que os acometem na vida adulta, caso ocorra algum imprevisto no trabalho, atrasos, de saúde, saberão resolver com mais facilidade sem grandes alterações no cotidiano da criança. Evitando choro, irritabilidade ou chateação.
As atividades “extraclasses” também são importantes: os pais devem ter flexibilidade para observar e compreender as necessidades da criança e, dar atenção ao que elas relatam no seu dia a dia. Ampliar as fronteiras de seu universo lúdico, o contato com a natureza e o brincar serão essenciais para sua formação e para demonstrarem sua inteligência, e curiosidade, e expressar ideias e sentimentos e toda essa memória os acompanhará para toda vida, então papais e mamães de plantão: brinquem muito com sues filhos. “A criança precisa do brincar para várias coisas, seja para através do lúdico expor seus pensamentos, ou para socializar com outras crianças e assim aprender “regras” do viver em comum. A criança precisa mais da presença de outro ser humano e menos da internet”. Desafios, frustrações, novos ambientes e pessoas, a criança passará por muitas adaptações até que tenha maturidade para enfrentar e se responsabilizar pelas suas próprias tarefas e a vida escolar é só uma pequena parte dessas etapas.
Fonte:
Vera Regina Decarli
Formada em psicologia e educação social.
Pós graduação em teste Rorschach , psicopedagogia e PBO (psicoterapia breve operacionalizada)
Os primeiros passinhos do bebê são inesquecíveis para papais e mamães, e também representam um marco importante no desenvolvimento da primeira infância. Os benefícios podem ser notados de imediato com o pequeno explorando o mundo a sua volta e progressivamente, de acordo com o amadurecimento sensorial, neuro psicomotor, visual e espacial. Para entender melhor a importância do engatinhar para o bebê, conversamos com a fisioterapeuta e especialista em saúde familiar, Dra. Juliana Klein.
Como ocorre o processo de engatinhar do bebê?
Ao sétimo mês de vida, o bebê inicia o movimento de rastejar e, ao nono mês inicia-se o engatinhar em direções variadas, para frente ou para trás. Esses movimentos auxiliam no fortalecimento da coluna e pernas, que posteriormente facilitarão o movimento de marcha e também ajudarão no treinamento de equilíbrio e coordenação motora. Dessa forma, o bebê passa a explorar todas as possibilidades do mundo a sua volta, anteriormente limitados ao colo – neste momento é muito importante estimulá-lo com algum objeto que chame atenção e encoraje a caminhada.
Quando o bebê iniciar à andar sobre quatro apoios, ele aperfeiçoará habilidades visuais, que envolvem a percepção espacial e de profundidade. Algumas crianças pulam a fase de engatinhar, isso não interfere de forma grave no desenvolvimento motor, porém podem apresentar dificuldade de ler e de realizar cálculos.
Existe algum exercício para que o bebê seja estimulado à engatinhar?
Consideramos exercícios adequados, todos aqueles que promovem o movimento de quadril, pernas e braços. Assim como: ficar na posição de quatro, ou de gatinho, reforçando os quatro apoios.
Também podemos utilizar alguns itens para facilitar o engatinhar, como brinquedos, pisos emborrachados e antiderrapantes, algum tipo de proteção na região dos joelhos para tornar segura essa mobilidade e, não deslizar.
Que cuidados devem ser observados quando o bebê começa a engatinhar?
Devemos cuidar principalmente do ambiente em que o bebê passar mais tempo ou proporcionar uma área específica para que ele explore. De maneira geral, proteger quinas dos móveis, objetos pequenos que possam ser levados a boca, mantas e tecidos que ao serem puxados podem causar acidentes, objetos que quebram, fios ou qualquer coisa que possa representar risco para o bebê. Quanto mais estimulado, mais rápido e fácil o bebê apresentará respostas em suas habilidades, melhorando o desempenho neuro psicomotor.
O que os andadores podem acarretar no desenvolvimento da criança?
O uso prematuro de andadores (do modelo cadeirinha e rodinhas), pode estimular a criança a caminhar numa etapa muito precoce de seu desenvolvimento, tornando-se um acessório prejudicial a sua postura. Isto porque cada criança tem seu tempo de aperfeiçoamento dos movimentos motores, ou seja, enquanto um bebê pode estar mais avançado no processo, outro pode estar no início, sem contar o fortalecimento de músculos e ligamentos. Portanto, o recomendável é utilizar andadores em que o modelo favoreça a criança no apoio do quadril e seja um auxílio no andar, não os do tipo que a criança senta na cadeirinha e somente utiliza as pernas para deslizar.
Lembrando que a utilização do andador deve ser sempre monitorada por um adulto.
Fonte:
Juliana Argollo Klein Gomes
Crefito 10 150764
Fisioterapeuta e especialista em saúde da família.
Quando nos tornamos pais é comum nos preocuparmos com todas as fases do desenvolvimento de nossos filhos, sejam elas ligadas aos aspectos físicos, cognitivos, psicológicos, familiares ou sociais. Tudo para garantir que o pequeno possua todos os estímulos necessários para crescer e transformar suas descobertas em aprendizado, para uma vida adulta saudável e equilibrada.
O processo de habilidades motoras está fortemente ligado ao desenvolvimento cognitivo da criança. Um dos grandes teóricos estudiosos desse tema foi o psicólogo francês Jean Piaget, que classificou quatro estágios do desenvolvimento infantil:
Porém, para o psicólogo, tais fases eram consideradas lineares e interdependentes, ao contrário do que se acredita na atualidade, considerando que o cérebro humano é sensível, adaptável e amadurece a partir de todo tipo de interações de diferentes complexidades com as pessoas e o meio.
Uma das melhores maneiras de estimular a criança em seu processo de desenvolvimento de habilidades motoras é deixando-a brincar em toda oportunidade possível, pois é dessa maneira que se exercita a criatividade, imaginação, improviso associado ao exercício motor e reconhecimento do próprio corpo, além de contribuir com as habilidades sociais de interação com o espaço e com outras crianças.
Os psicólogos são os profissionais dedicados ao estudo dos processos de desenvolvimento cognitivo infantil e também são capazes de identificar possíveis alterações que provocam os chamados transtornos motores. Segundo a Psicóloga Vera Regina Decarli: “A característica essencial é um comprometimento grave do desenvolvimento da coordenação motora, não atribuída exclusivamente a um retardo mental ou a uma afecção neurológica específica, congênita ou adquirida”.
Como pais e cuidadores dos pequenos, devemos ficar atentos para identificar quaisquer dificuldades no desenvolvimento das habilidades motoras da criança e também, segundo Vera, pode-se recorrer a ajuda profissional para o diagnóstico correto e preciso:
“Na maioria dos casos, um exame clínico detalhado permite evidenciar sinais de imaturidade acentuada do desenvolvimento neurológico, assim como perturbações da coordenação motora fina e grosseira. Um exame neuropsicológico, mais detalhado pode exemplificar quais são esses transtornos”.
Portanto, brincar, fornecer recursos indicados a cada fase da criança, investir em um ambiente adequado, estimular o diálogo e a troca de conhecimentos, e sempre observar os avanços do pequeno dentro de sua rotina, são os critérios essenciais para os pais garantirem e auxiliarem seus pequenos no processo de desenvolvimento das habilidades motoras.
Fonte:
Vera Regina Decarli
Formada em psicologia e educação social.
Pós graduação em teste Rorschach , psicopedagogia e PBO (psicoterapia breve operacionalizada)
Com informações de:
goo.gl/8FL7wU
A saúde da boca começa no berço! Essa é a afirmação da nossa entrevistada de hoje, a Dra. Ana Rafaella Odontopediatra, que vai nos ensinar tudo sobre o nascimento dos dentinhos do bebê.
O que o aleitamento materno tem a ver com o nascimento dos dentinhos?
Bom, a criança possui livre demanda da amamentação até os 06 meses, o que é muito importante para o desenvolvimento físico (desenvolvimento da musculatura da boca e da face, e reflexo em outros movimentos como a fala e a respiração) e relações emocionais afetivas (contato íntimo com a mãe). O ato de sugar é muito importante para o desenvolvimento da dentição do bebê. Lembrando que: o leite materno é mais nutritivo, aumenta a resistência da criança, tem a temperatura exata e é gratuito.
Quando se inicia o nascimento dos dentes?
O nascimento, por norma, dá-se dos 06 aos 30 meses. Ressaltando que os dentes decíduos (conhecidos popularmente como “dentes de leite”), são extremamente importantes pra a mastigação, fonética, estética, sendo eles os guias para o nascimento dos dentes permanentes.
Como realizar a higiene bucal do bebê e da criança?
A higiene deve ser feita antes de nascerem os dentes, com a finalidade de acostumar a criança a manipulação da boca. Quando não houver a presença de dentes, deve ser feito uma massagem no rodete gengival (o tecido rosado ainda sem dentinhos) com gaze ou fralda umedecida em água mineral, quando for detectado resto alimentar ou alguma sujeira oriunda do vômito (muito comum em bebês), massageando com a dedeira de Silicone para alivio da coceira.
Já na presença de dentes na introdução alimentar, forma-se uma sujeira, mais conhecida como Placa Bacteriana, que é composta por bactérias e restos alimentares. Sendo assim, devemos fazer a higienização conforme cada fase:
O que fazem quando os dentinhos não nascem?
Vamos falar de odontíase, mais conhecida como os distúrbios do nascimento dos dentes. Alguns dos sintomas associados ao nascimento dos dentes são: gengiva inchada e vermelha, aumento da salivação, recusa alimentar, agitação e dificuldade para adormecer, prostração, diarreia e, possível estado febril.
Não há indicação do uso de medicamentos, pois estes podem mascarar uma possível febre e outros problemas de saúde. Pode ser feita fricção na gengiva com dedeira de silicone, mordedores ou apenas com o dedo bem higienizado. O médico deverá ser consultado caso a criança apresente febre ou algum sintoma diferente destes.
FONTE:
Ana Rafaella Cânovas
Cirurgiã dentista especialista em Odontopediatria
CROSP: 99.266
O primeiro “papai” ou “mamãe” a gente nunca esquece. Aos poucos, o bebê vai começar a usar palavras para descrever o que gosta, sente, ouve, vê e quer, pois eles percebem que esse “código” é utilizado pelos adultos para se comunicar. A fala está ligada, diretamente, à audição do bebê. Sons e palavras, pronunciadas, ajudam o bebê a formar o repertório que logo se tornará a combinação para as primeiras palavras.
Segundo a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, o surgimento das palavras será notado entre 12 e 18 meses de vida da criança e, até os 24 meses, o pequeno deve atingir mais ou menos, um vocabulário de 500 a 1000 palavras. Neste período, geralmente, nota-se a chamada “explosão do vocabulário”, ou seja, uma rápida evolução no aprendizado de novas palavras que pode duplicar ou triplicar em poucos meses.
Apesar da ansiedade e expectativa de toda família pelo primeiro “papai” ou “mamãe”, o bebê tende a falar palavras fáceis de pronunciar e que são importantes na sua rotina. Segundo o Conselho Federal de Fonoaudiologia:
“De 1 a 3 meses: comunica-se com o meio basicamente através de variações na entonação do choro e sons emitidos. Chora, emite alguns sons e dá gargalhadas. Sorri quando alguém fala;
De 4 a 6 meses: grita, emite alguns sons como se conversasse e imita a sua voz. Presta atenção quando alguém está falando e vocaliza;
De 7 a 11 meses: Emite alguns sons. Repete palavras simples. Bate palmas, aponta o que quer e dá “tchau;
A partir dos 12 meses: Fala as primeiras palavras e imita as ações de outras pessoas. Aumenta a interação verbal através de balbucio e palavras simples. Identifica o próprio nome quando a chama. Entende ordens simples como “dar tchau”, mandar beijos e bater palmas.”
É muito importante que os pais e cuidadores estimulem o pequeno a falar nos momentos de diversão através de brinquedos e também no dia a dia, cantando músicas, contando histórias ou falando a primeira parte da palavra para que a criança complete, exemplo: ma – ça, ou ainda questionando à respeito de suas escolhas: você deseja maça ou banana? Evite atender a criança quando ela apenas aponta o objeto de desejo e não fala.
Aos dois anos de idade, espera-se que a fala esteja mais desenvolvida e que a criança tenha vocabulário suficiente para começar a montar frases, mesmo que cometa alguns erros na emissão de sons, trocando letras, omitindo palavras, etc. Aproximadamente aos quatro anos, espera-se que o pequeno construa as frases sem cometer muitos erros.
Diversas situações podem estar ligadas ao desenvolvimento inapropriado da linguagem e da fala, desde o frênulo da língua (quando ocorre uma limitação da elevação da ponta da língua) podendo dificultar a amamentação, até condições sociais, emocionais, cognitivas, síndromes e deficiências como auditiva e visual. Nestes casos, a família pode contar com a ajuda do Fonoaudiólogo para uma avaliação precisa e cuidados corretos, quanto mais cedo diagnosticados e tratados menos prejuízo trarão ao convívio familiar, social e vida adulta.
Com informações de:
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia https://www.sbfa.org.br/portal2017/themes/2017/faqs/faq_linguagem.pdf
Conselho Federal de Fonoaudiologia
http://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/wp-content/uploads/2013/07/desenvolvimento-CFFa.pdf
As cólicas típicas dos primeiros meses de vida do bebê podem angustiar muito as mamães e papais, principalmente os de primeira viagem. Porém, o que muitos não sabem é que o incômodo e a inquietação do bebê são naturais e fazem parte da adaptação da criança no novo mundo fora da barriga. Para compreender melhor esse mal-estar conversamos com a Enfermeira especialista em Obstetrícia, Vanessa Moraes.
O que causa cólica e gases no bebê?
As cólicas ocorrem por uma imaturidade do sistema gastrointestinal do recém-nascido. O bebê não tem bactérias no intestino que ajudam na digestão. Essas bactérias são adquiridas durante o aleitamento materno e auxiliam no desenvolvimento e maturação do intestino. Os bebês que se alimentam de leite artificial tendem a apresentar mais cólicas, pois esse tipo de alimento demora mais para fazer digestão e podem ocasionar constipações e cólicas no recém-nascido.
Quais sinais o bebê apresenta quando está com cólicas ou gases?
O bebê geralmente apresenta sinais de incômodo, contrai as perninhas em direção ao abdome, solta gases, se expressa através do choro intenso mesmo estando alimentado, de fralda trocada e sem sofrer interferências do ambiente externo como frio ou calor.
A dieta da mãe pode interferir nas cólicas do bebê?
Não existem estudos que comprovem que a dieta da mãe interfere ou possui relação direta com as cólicas e gases do bebê. Orientamos as mães a evitarem alguns tipos de alimentos como industrializados (compostos por corantes e conservantes), e substâncias que podem deixar o bebê mais alerta, são exemplos: chocolate, café, refrigerante e chás: verde, preto e mate.
O que fazer para aliviar as cólicas e gases do bebê?
Quando o bebê apresentar cólicas ou incômodo por gases, damos recomendações simples que todas as mães podem fazer em casa para proporcionar alívio da cólica e gases, como: compressas quentes, massagens na barriguinha, exercícios flexionando as perninhas contra o abdome e em movimentos “bicicleta”, contato pele a pele (o bebê de bruços sobre o peito do papai ou da mamãe) e banho de ofurô – banho de balde – que ajuda a melhorar as cólicas, relaxa e proporciona ao bebê melhor descanso a noite.
Amamentar o bebê de maneira errada, pode causar cólicas?
Alimentar o bebê de maneira inadequada faz com que ele engula muito ar durante a mamada. O excesso de ar pode sim, provocar o aumento das cólicas. Por isso é importante contar com ajuda. Ainda na maternidade é possível pedir a orientação de profissionais experientes como Enfermeiros Obstetras e Médicos Pediatras para que as mães se sintam seguras, amamentem corretamente e o bebê seja beneficiado com a pega adequada.
Medicamentos, são uma opção em caso de cólica ou gases?
Essa pergunta é importantíssima: medicamento somente com orientação médica! Se os pais perceberem que mesmo seguindo as recomendações o bebê precisa de ajuda, devem consultar o Pediatra para diagnóstico correto do problema, bem como prescrição adequada do remédio de acordo com a idade e peso da criança. Nunca consuma ou ofereça medicamentos sem prescrição médica, essa recomendação vale para todas as idades.
Fonte:
Vanessa B. de Moraes
Enfermeira Obstetra
Coren: 228002
A audição é um dos primeiros sentidos que o bebê desenvolve. É através dos sons (ainda na barriga) que o bebê tem contato com o mundo a sua volta, no primeiro mês após o nascimento o bebê já é capaz de reconhecer melodias que ouvia durante a gestação e a partir do terceiro mês, já deve reagir a sons e procurá-los, antes mesmo de conhecer as palavras .
Durante o primeiro ano de vida, você poderá despertar o sentido da audição e a música no dia a dia do bebê através de chocalhos, cantando canções ou tocando instrumentos, brincando com diferentes vozes, inclusive chamando o bebê pelo nome.
Nas horas de brincadeira e de descanso, deixe um instrumental ao fundo (alterne sempre o instrumento) e o mesmo vale para diferentes estilos musicais. A boa e velha canção de ninar também é uma boa ideia para acalmar o bebê e fazê-lo se sentir seguro.
O contato antecipado com a música são estímulos futuros para o desenvolvimento de:
À medida que a criança vai crescendo, o contato com a música proporcionará estímulos em partes do cérebro relacionadas à leitura, raciocínio matemático e às emoções. Existem escolas dedicadas a musicalização de bebês e crianças, as aulas podem ser feitas com bebês de um ano até crianças de dez anos.
Gostou? Quer começar com atividades musicais agora?
Para encerrar, não poderia faltar a seleção de CD’s que nós adoramos ouvir e deixaremos de sugestão para você conhecer e curtir com o seu pequeno e família: