Pai de primeira viagem
Vou ser pai! Essa é a frase que marca a chagada do primeiro filho e também representa uma grande transformação na vida do casal e do homem. As mães possuem um instinto que as prepara física e emocionalmente para abrigar o bebê durante os nove meses de gestação, mas isso não quer dizer que o futuro papai não possa se apropriar desse vínculo de amor que se inicia durante a gravidez, se concretiza no nascimento e dura para sempre.
Não se exclua, participe
O apoio do pai é essencial para o bebê, ele vai sentir essa presença na voz – aproveite para bater altos papos com a “barriga” – no toque ao sentir os movimentos fetais, nas emoções da mãe quando o companheiro se aproxima, no dia a dia acompanhando em atividades rotineiras como o pré-natal, participando diretamente nas dúvidas relacionadas a saúde da mãe e bebê, ambos vivenciando essa nova experiência.
O parto
É comum o casal ficar apreensivo com o momento do parto, o pai em especial por acompanhar uma série de mudanças na vida da mulher, são milhares de pensamentos e dúvidas. É nesse momento que a busca por informação é uma aliada, pode ser através de grupos e cursos, do médico que acompanhará a gestação e até através de psicoterapia. O conhecimento adquirido, á medida que os meses passam, aliado ao pré-natal regrado e com o auxílio dos profissionais envolvidos no processo tornarão o período de espera mais tranquilo.
A novidade passará, você agora é pai
É completamente normal o sentimento de insegurança em pais de primeira viagem, não tenha vergonha de dizer que não sabe, de tentar novamente. Não dispense a ajuda dos avós, enfermeiras, de livros dedicados ao tema como os volumes do jornalista Renato Kaufmann “Como Nascem os Pais – Crônicas de um Pai Despreparado“ e “Diário de um Grávido” e para os moderninhos até tutoriais e vídeos na internet como o canal S.E.R. PAI que ajudam a encarar essa nova rotina: troca de fraldas, banho, passeio, soneca, choro, ida ao pediatra.
Você vai se surpreender com o seu progresso, aos poucos vai reconhecer os sons do bebê, saber quando ele está cansado, se divertir em tarefas como o banho, fazer o bebê dormir á tarde enquanto dá uma folguinha para mamãe.
A sua vida nunca mais será a mesma
Após o período de adaptação, você já estará pronto para momentos de lazer com o novo integrante da família seja ao ar livre, na casa dos avós e amigos, shopping, também estará habituado com a utilização do carrinho, horários do bebê e utensílios da bolsa de passeio. Você se sentirá a vontade com a rotina completamente transformada e recompensado pelo seu novo papel.
É hora de você aproveitar
O tempo com a sua parceira e filho será marcado por um intenso desenvolvimento, vocês vão se divertir com atividades que farão parte da primeira infância do bebê (habilidades adquiridas do nascimento até os 6 anos de idade), acompanhando cada progresso e novas oportunidades de aprender e desfrutar do convívio familiar. No livro “O que a vida me ensinou” de Mário Sérgio Cortella, há um trecho que resume a constante dessa relação: “Pais e filhos aprendem a sê-los juntos e se ensinam reciprocamente – o pai ensina o – ao mesmo tempo em que o filho vai ensinando o pai a ser pai. A própria relação faz com que um mude o outro.”
Dica de ouro
Quando a paternidade se estabelece, as responsabilidades mudam. A rotina e o trabalho devem sofrer adaptações, é uma boa hora para organizar a vida profissional e uma agenda que proporcione mais flexibilidade para aproveitar o seu filho pequeno.
Sugestões de Leitura:
Canal S.E.R. Pai: http://www.canalserpai.com.br/
Livros: “Como Nascem os Pais – Crônicas de um Pai Despreparado“ e “Diário de um Grávido” ambos de Renato Kaufmann.
Referência:
- ed. Cortella, Mario Sergio, 1954-
Viver em paz para morrer em paz (paixão, sentido e felicidade)
/ Mario Sergio Cortella. – 6. ed. – São Paulo : Saraiva, 2013. (O que a vida me ensinou)